Estão cortando o asfalto,
Um barulho avança, pedregulhos
Pula espalhando ao chão.
Estão furando um buraco
Bem perto do trânsito agitado.
Estão remendando o asfalto,
Cansado de ser pisado,
Em partículas misturadas.
Estão remendando as pessoas,
Quebradas de ser amassadas,
Feitas operarias, se gastão a face.
Estão remendando o poeta, irritado
Do barulho vazio sem verso, sem estrada.
( Cintia Mara da Silva )
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