quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Menina Que Não Morreu

A noite desce comprida
Nas águas quietantes,
Queima ao céu em nuvens chorosas,
Do sul em neblinas que sofria de frios.

Vidraças se quebram ao grito
Da menina que dormiu.
Dormiu morta!
Ao cantar de sono.

Ao dia acorda aquela dobra
Em roupas secas macias lembranças.
Vou deixar aqui porque ela deixou
As lindas imagens de vida.

E se perguntam radiante
Das flores deixadas a ela.
Imagens e santos
Para dormir com paz de anjo.

E acredita que foi engano
Do menino poeta!
Da outra poeira despensa
Nos cantos da roça vagando só.

O pássaro voou como dinossauro.
E a água se furou partindo as metades.
E as pessoas murmuraram à lua
Recontando o momento de lenços abraçados.
( Cíntia Mara da Silva )

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Queda de Braço. A força (Eleições)

Queda de braço, como uma balança pesando seus defeitos e ao mesmo pesando as qualidades. Eu só que ria pesar minha força com a sua força. Com toda as mãos do povo que não gosta de eleição. Claro! Isso seria muito importante para o Brasil!. _ Brasil!?
( Cintia Mara da Silva )

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pensei

Não existe imagem viva nos arredores dos campos,
E o gramado já não é verde de esperança,
Só lhe resta esperar mais um pouco, quem sabe,
Derrama o gás pelo vento e morremos de poluição.
Não! Não! Já sei! Nos mataremos de emoção em falta de verdades
Nos matemos de medo, em resolver nada.
Pesei que viver no Paraíso era tudo limpo
Em planícies que diz ser felizes para sempre.
( Cíntia Mara da Silva )

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Vasto

Vasto mundo
vasto vazio que vaga
pela terra, pela pátria
pela morte fria
o canto das flores vaga!

Va-ga-ro-sa-men-te
me perco vagando,
ridículo eu não sei mais
onde estou pisando.
( Cintia Mara da Silva )

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vazio

Há um vazio
atrás da porta que lhe fecha,
atrás de cada olhar um vento úmido,
e o sorriso disfarça a tristeza
de cada verso estreito,
de cada rosa despedaçada,
a boca rachada, verdes caminhos
e vazias mentes na lateral do gol
se fecham em círculos abertos,
que disfarça o amor.
( Cintia Mara da Silva )